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Desespero ou cautela? São Paulo perde o primeiro clássico.

Contra o Santos, São Paulo perde o primeiro clássico do ano

 


O primeiro clássico do ano para o São Paulo, a torcida tricolor estava esperançosa, ansiosa com o que o "novo" time iria mostrar em campo. Todavia, a torcida se deparou com o mesmo São Paulo de 2018 nos clássicos. E no Pacaembu, diante da torcida santista, o Tricolor perdeu por 2 a 0.

Ainda sem contar com Hernanes, Jardine optou por iniciar a partida com Hudson, Jucilei e Nenê no meio. Aquela combinação que todos tricolores sabem que deixa o time lento, ainda mais jogando contra um adversário cheio de garotos. Além disso, também optou por Helinho, Pablo e Everton na frente. Uma ótima opção de velocidade, se a bola chegassem neles e se Helinho não sentisse a pressão de um clássico.

O jogo em si foi muito estudado pelas duas equipes, além de muito faltoso. Como qualquer clássico, havia muita provocações dos dois lados, junto com muita falta. A arbitragem demorou para "tomar conta" da partida e até isso acontecer, teve muita encarada e promessa de chegada mais forte. São Paulo não conseguia ficar com a bola nos pés, errava muito passes e a dupla Hudson-Jucilei deixava a transição (da defesa para o ataque) muito lenta. Mesmo assim, Jucilei foi um dos melhores da partida em passes e desarmes. Tiago Volpi também foi um grande destaque, por mais que Bruno Alves e Arboleda estivessem bem na partida, alguns vacilos aconteciam, mas Volpi fez belas defesas. Uma decepção grande foi Helinho, o garoto tinha tudo para ir muito bem nessa partida, já que tem muita habilidade e velocidade, entretanto sentiu o peso do clássico e errou todas jogadas. O primeiro gol saiu ainda no final do 1º tempo em uma cobrança de falta, cometida por Nenê sem a bola, Luiz Felipe sobe sozinho e abre o placar para o Santos. 

A segunda etapa foi na mesma intensidade que a primeira, a diferença é que o gol do Santos saiu mais cedo. Após Bruno Peres cobrar falta para o São Paulo, a bola bateu na barreira e deu um contra-ataque mortal para o Santos. Derliz González ficou sozinho com o Volpi, assim ampliou e fechou o placar. Apenas depois de tomar o 2º gol, Jardine fez o que toda torcida já pedia há tempos. Colocou Liziero e Brenner, deixando o São Paulo com maior velocidade. Assim o Tricolor conseguiu ter mais posse de bola e rodeava mais a área santista, porém sem êxito e o jogo terminou 2 a 0 para o Santos.

Não foi uma partida nenhum pouco agradável, foi um balde de água fria nos torcedores são-paulinos, mas convenhamos, é melhor errar agora do que mais pra frente, né? Algumas correções devem ser feitas, como principalmente a teimosia de manter Hudson-Jucilei, já alguns erros individuais como os passes e até mesmo o nervosismo de um jogo importante. Lembrando também que com Hernanes essa transição tende a ficar com maior velocidade, deixando "para trás" esse problema. Talvez tenha sido bom uma ducha gelada dessa, ano passado, o time se animou demais e bom, já sabemos qual foi o resultado. O importante é apoiar!

A próxima partida é contra o Guarani, no Pacaembu, quinta-feira (31/01), às 21h.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu - São Paulo, SP
Placar: Santos 2 x 0 São Paulo
Gols: Luiz Felipe e Derlis González (SAN)
Cartões amarelos: Luiz Felipe, Copete, Diego Pituca, Carlos Sánchez, Felippe Cardoso e Derlis Gonzáles (SAN); Bruno Alves, Arboleda, Reinaldo e Hudson (SAO)
Arbitragem: Vinicius Furlan, auxiliado por Alex Ang Ribeiro e Neuza Ines Back

SANTOS:

Vanderlei; Victor Ferraz; Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Orinho (Copete), Alison, Diego Pituca, Carlos Sánchez, Jean Mota (Aguilar) e Soltedo (Felippe Cardoso); Derlis González. Técnico: Jorge Sampaoli

SÃO PAULO:
Tiago Volpi; Bruno Peres, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Jucilei, Hudson (Brenner) e Nenê (Liziero); Helinho (Diego Souza), Pablo e Everton. Técnico: André Jardine

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