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Vina, jamais criticado

Foto: Superesportes
Olá, bebês.

No último domingo (14), o Atlético, surpreendentemente, venceu a Chapecoense, fora de casa, pela décima rodada do Brasileirão, a primeira após a volta da Copa América. Falando nela, os jogos da rodada de ontem me fizeram sentir saudade da competição continental, porque fazia tempo que eu não via tanto jogo ruim.

O time que foi à Arena Condá era o considerado reserva, visando o jogo de volta contra o Cruzeiro (risos). Acho que os titulares foram poupados para não se cansarem enquanto buscam as bolas no fundo do próprio gol, no jogo de volta.

Sobre o jogo: desgraça logo no apito inicial. 26 segundos foram suficientes para a Chape abrir o placar, com Everaldo. Em 26 segundos não dá tempo nem de limpar a bunda. Mas o Galo é capaz de tomar um gol.

Depois disso, o time mandante se recusou a atacar. Enquanto isso, o Alvinegro seguiu com a velha dificuldade para criar chances de gol, exceto quando Vinicius obrigou o goleiro adversário a fazer uma ótima defesa. Além disso, Otero chutava bolas de maneira esquizofrênica, sempre sem levar perigo.

No segundo tempo, aos 22 minutos, Maicon, o Bolt que não corre, chutou e a bola bateu no braço do zagueiro adversário. Pênalti. 

Ricardo Oliveira pra bola e... Perdeu.

Estava evidente na cara do sujeito a falta de confiança e insegurança, algo impensável para um atleta consagrado como o Pastor, no alto de seus 38 anos de idade. O goleiro fez a pior defesa de pênalti que eu já vi na vida, espalmando a bola deitado. Diante disso, você acha que alguém, nessa situação, tem competência para tirar o capeta das pessoas na igreja?

A situação começou a mudar aos 34 minutos, quando Otero bateu falta e o goleiro rebateu, sobrando para Papagaio cruzar e o galã feio Iago Maidana empatar. 

A essa altura do jogo eu já estava feliz, pois, dadas as circunstâncias de puro desgraçamento, o empate estava excelente. Porém, o homem, a lenda, o mito Vinicius Goes fez bela jogada individual e concluiu, com classe, para virar o jogo. 2x1 e Galo no G-4 do Brasileirão.

Por fim, faço um rápido diagnóstico do time pós-Copa América: tá tudo a mesma merda. Time fraquíssimo, sem criatividade e blá, blá, blá. Já falei isso em TODOS os textos que já escrevi aqui no Linha de Fundo. Aliás, a equipe voltou ainda pior. Além do que eu já escrevi, o Galo ainda virou um time cabaço, sem experiência, mesmo com jogadores com 90 anos de idade, como Leo Silva, Pastor, Victor etc. Dessa forma, não há chances de uma virada histórica contra o rival no jogo da volta.

Mas, se por um acaso do destino e do desalinhamento completo das leis do universo, o Atlético reverter o resultado negativo, eu escreverei apenas atrocidades neste site. 

Um forte abraço.

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