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Foto: Atético/Flickr |
Sempre fui fĂ£ do Ricardo Oliveira. De verdade. Na primeira vez que eu o vi jogar, no SĂ£o Paulo, em 2010, jĂ¡ o queria no meu time, por ser rĂ¡pido, bom batedor de faltas e muito goleador.
Em 2013 (ou 2014, nĂ£o lembro), meu desejo quase se realizou. Mas por algum motivo o Pastor nĂ£o fechou com o Galo e foi parar no Santos, pouco tempo depois. E por lĂ¡, continuou jogando em altĂssimo nĂvel.
E eu sĂ³ queria vĂª-lo jogando pelo Galo...
Até que em 2018, o homem chegou. Mesmo com 38 anos na época, ele ainda continuava com as qualidade que eu citei no começo do texto. Além disso, era muito mais barato e bom de grupo do que o Fred, que estava deixando o Galo naquele momento.
Aos poucos ele ia mostrando a que veio, fazendo muitos gols, apesar das vĂ¡rias oscilações do time durante a temporada. JĂ¡ em 2019, começou voando atĂ© entrar numa seca sem precedentes, errando absolutamente tudo. Era visĂvel a insegurança na cara do artilheiro, perdendo gols bobos que ele, em boa fase, jamais perderia.
Em meio a todo esse momento ruim, vi aqui e ali algumas crĂticas Ă idade do Ricardo Oliveira, inclusive "sugestões" para que ele se aposentasse.
No entanto, acho esse papo de idade uma baita conversa fiada. O Pastor corre MUITO durante todos os jogos e raramente Ă© substituĂdo por questões fĂsicas ou se lesiona. O problema dele Ă© psicolĂ³gico. É mais do que evidente que a falta de gols o afetou. AtĂ© no jogo de ontem, contra o Fluminense, o camisa 9 precisou perder umas trĂªs chances clarĂssimas para finalmente conseguir desencantar depois.
Espero que a partir de agora sua confiança volte e com ela, mais gols. Pois Ricardo Oliveira ainda tem muitas alegrias a nos dar. Ele ainda sabe o caminho do gol.
Beijos.
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