(Divulgação: Estadão)
O jogo de ontem entre Fluminense e Corinthians, válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, foi injusto para a equipe paulista. Os corinthianos estavam preparados para uma partida comum de futebol, o Fluminense estava pronto para colocar em campo toda a mística tricolor.
Muitas equipes de futebol se orgulham de seus ídolos que defenderam as cores de seus clubes.
O Fluminense tem no seu panteão de personalidades ilustres uma série de jogadores: Rivellino, Félix, Romerito, Fred... O diferencial do Tricolor é, sem dúvidas, a presença celestial de Nélson Rodrigues.
Tenho certeza que os torcedores do Corinthians estavam confiantes para o jogo de ontem: arena lotada, torcida em peso, adversário com técnico interino... Em um jogo comum eles estariam certos mas o sobrenatural resolveu entrar em cena.
O sobrenatural para o Fluminense é tão comum que Nélson deu para ele nome e sobrenome: Sobrenatural de Almeida.
Não importa o que a realidade impõe ao Tricolor, Nélson ja dizia que se os fatos apontam que o outro time é melhor, pior para os fatos porquê o Fluminense tem vocação para enternindade, tudo passará menos a agremiação das Laranjeiras.
Lamento informar para os corinthianos mas parece que vocês despertaram o sobrenatural. Nélson Rodrigues, esteja onde estiver, invocou todos os seus seres místicos e somente ele sabe quando isso vai cessar.
Corinthianos, cuidado. Na próxima semana o Fluminense precisará de sua torcida e...
"...quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas."
-Nélson Rodrigues.
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