(Imagem: Internet/blogexplosaotricolor.com)
O ano de 2005 foi marcado por um referendo que dividiu o Brasil. A pergunta que guiava esse processo eleitoral era bem simples: "VocĂª Ă© a favor da proibiĂ§Ă£o do comĂ©rcio de armas de fogo e muniĂ§Ă£o no Brasil?".
O "NĂ£o" venceu com folga, 63% dos brasileiros foram contra essa proibiĂ§Ă£o. O estado que a resposta negativa teve mais força foi o Rio Grande do Sul, 86,83% dos gaĂºchos queriam ser livres para comprar armas e projeteis.
Essa ligaĂ§Ă£o entre a fronteira do extremo sul do Brasil e a sua afinidade pelas armas Ă© histĂ³rica. Desde o Sec XVII, a Coroa Portuguesa incentivou a chegada de colonos na regiĂ£o sul de sua colĂ´nia, aquela localidade era uma regiĂ£o de disputa territorial entre Portugal e Espanha.
Quem se aventurasse no Rio Grande naquele perĂodo, deveria estar disposto a defender suas terras de invasões de colonos de outras coroas e atĂ© de investidas de nativos.
A arma se tornou um artefato cultural de boa parte dos gaĂºchos. A fronteira os enrijeceu, o referendo de 2005 tentava ceifar parte da sua cultura, mesmo que este nĂ£o fosse o objetivo.
O Fluminense tambĂ©m estĂ¡ na fronteira, os nossos "espanhĂ³is" sĂ£o cearenses e mineiro. Devemos proteger a nossa posiĂ§Ă£o na tabela com as armas que temos a nossa disposiĂ§Ă£o.
Yony GonzĂ¡lez nĂ£o estava jogando bem nos Ăºltimos jogos. PorĂ©m, quando ele nĂ£o joga, entra em campo o fraquĂssimo Pablo Dyego. Ontem o colombiano conseguiu nos entrincheirar na 15° posiĂ§Ă£o do campeonato, lucro para o que foi a Serie A do Tricolor.
Quinta-feira, o Fluminense tem mais uma guerra na fronteira do Z4, o rival serĂ¡ o Palmeiras que luta para ser vice-campeĂ£o brasileiro. Enquanto tentamos defender nossa posiĂ§Ă£o, os "espanhĂ³is" lutam para conquistar nossa suada posiĂ§Ă£o na tabela.
Mineiros e cearenses devem se preparar, lugar de Guerreiro Tricolor Ă© no MaracanĂ£, atravessamos a fronteira e nĂ£o vamos mais sair.
0 ComentĂ¡rios