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Heróis de uma nação: O Eterno Reserva do Bayern


Foto: Instagram Rafinha(@R_13official)

No início de 2019, o Flamengo já parecia estar disposto a brigar por títulos, o time que se reforçava em outras áreas desde os últimos anos, via nas laterais os seus pontos de maior deficiência no elenco. A lateral direita antes ocupada por Pará e Rodinei, recebeu um salto de qualidade com a contratação de Rafinha, em junho.

Ídolo no Bayern de Munique, o experiente lateral de 34 anos chegou ao Flamengo com o rótulo de eterno reserva, uma falácia, visto que Rafinha possui média de 33 jogos por temporada, sendo considerado peça-chave do esquema de Pep Guardiola, no período em que o espanhol comandou o time bávaro.

Na volta ao Brasil, teve que ouvir, inclusive, que não havia diferença técnica entre os laterais que já estavam no Rubro-Negro e ele.

Rafinha permaneceu calado, respondeu em campo, e em apenas 26 jogos, é considerado uma das lideranças do time e um dos jogadores de maior influência para os jovens jogadores do elenco.

Ainda no início da trajetória pelo Flamengo, um momento foi marcante:

A efusiva comemoração ao converter sua cobrança na disputa de pênaltis que valeu a classificação sobre o Emelec, ali o lateral deu mostras de que entendeu rápido o que é o Flamengo.

Foto: Delmiro Júnior

Com o título do último dia 23, Rafinha coloca rapidamente seu nome na história do Flamengo e do futebol brasileiro, se tornando o sétimo brasileiro a ser campeão das duas competições continentais mais importantes do planeta, a Uefa Champions League e a Copa Conmebol Libertadores, colocando seu nome ao lado de Cafu, Dida, Roque Júnior, Danilo, Ronaldinho Gaúcho e Neymar.

Rafinha é a prova de que você não precisa ter nascido flamenguista para entender o que é ser Flamengo, ele é Flamengo desde que chegou.

Que ainda vejamos muito Partido Alto e muitas comemorações daquele que se tornou o nosso maestro da lateral direita.

SRN,

@Kurumiin
Luiz Otávio

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