Faça Parte

A constante luta do Santa Cruz para retomar a confiança do seu torcedor

Exigência cresceu após os recentes vexames (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)

Você já ouviu o Linhacast, podcast do Linha de Fundo? Clique aqui e conheça!

Acho que antes de começar qualquer coisa eu devo desculpas pelo tempo em que me ausentei, mas fiquem cientes que eu poupei vocês todos de notícias RUINS. Me dei o direito de realizar um detox do Santa Cruz. Na verdade, só não queria compartilhar os recentes vexames. Ainda não superei um vice-campeonato invicto. Talvez nunca supere, mas em algum momento eu precisaria dar a cara para bater aqui. 

Embora cansada de focar única e exclusivamente na série C, e sem ter o direito de comemorar um mísero título de estadual que seja, volto para falar dela: a série C, que, queira eu ou não, é o foco. A principal competição do Santa Cruz Futebol Clube. 

Ela não começou ontem, nem hoje. Para ser sincera, meu time já disputou três jogos nesse inferno. Sem perder (peguei trauma da palavra invicto), assumiu a liderança do grupo A (mas olha só!!!!). Graças ao bom Deus, que é pai e não padrasto - com todo respeito aos honestos padrastos espalhados pelo Brasil -, essa competição não tem mais o famigerado mata mata. Agora, com a sua segunda e decisiva fase sendo disputada em quadrangulares classificatórios, parece que posso sonhar com o objetivo. Ou não. 

Polêmico e querido, Itamar é abraçado pelo elenco após o gol de William contra o Botafogo-PB (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)

O time, comandado pelo polêmico Itamar Schülle, que fez umas declarações ruins nos últimos dias, apresentou uma postura diferente. Mostrou o mínimo: vontade. E, mesmo que eu discorde das falas e dos pensamentos do treinador, e também não entenda a maioria das suas substituições, é inegável que esse senhor tem o grupo em sua mão. Prova é que no primeiro gol da partida contra o Botafogo-PB, marcado pelo meu zagueirão William Alves, disputada no domingo (23), lá no Almeidão, em João Pessoa (PB), todos os atletas foram abraçar o professor. Demonstrando o que já se via em vídeos de bastidores: união.

Não tinha bem necessidade de ter essa foto, mas gosto desses zagueiros, principalmente de Danny Morais (Foto: Rafael Melo/Santa Cruz)

Esse joguinho foi o único razoável de assistir. Não pela vitória, a segunda seguida na competição, mas pela segurança com que o clube levou a partida. Ditou o ritmo. Venceu por 2x1 - vale mencionar o gol de Didira -, mas venceu bem, como quem quis vencer. Totalmente diferente do que eu pude assistir contra o Treze, 10 dias antes, no Arruda. Contra o também paraibano, o placar de 3x2 não reflete em nada a partida. 


Graças a Deus e a São Bambo, a quem devo muita coisa, o time conseguiu uma virada nos últimos minutos. Deixa eu resumir: o Treze abriu o placar, tomou o empate, e ficou novamente à frente no marcardor com um gol OLÍMPICO!!!! Eu já tinha desistido da minha gigante cobra quando o GIGANTE CHIQUINHO mudou a minha vida. Ele marcou o gol de empate e deu início ao lance que resultou no pênalti em cima do meu CRAQUE Vitor Rangel. Meu ENORME lateral Toty bateu e cabousse! Ainda antes desse jogo, rolou um empate mixuruca contra o Paysandu, lá no Pará, logo na estreia da terceirona. 

 

Dos nove pontos disputados até então, o dono da Avenida Beberibe consquistou sete. E vai atrás de mais. Quem pode estragar esse embalo aí é o Imperatriz, time maranhense que vem pro meu JOSÉ DO REGO MACIEL duelar com a serpente tricolor.

Ah, nunca mais eu demoro tanto tempo sem escrever. É chato ter que resgatar tudo o que rolou durante a ausência. Vamos em frente.

Postar um comentário

0 Comentários