O dia de ontem entrou para a história do esporte mundial, 26 de agosto de 2020 será a data em que os jogadores da NBA se recusaram a jogar porque os seus esforços para tentarem melhorar a sociedade ameriacna foram ignorados pelas forças policiais norte-americanas.
Desde o retorno da NBA após uma série de cuidados para prevenção de contagio pela Covid-19, os atletas deixaram explicito que eles so retornariam as quadras se pudessem exaltar e defender o movimento "Black Lifes Matter" que se espalhou pelo mundo e virou um grito de resistência contra as mais diferentes formas de racismo que estão presentes nas estruturad das mais diferentes sociedades pelo mundo.
"Peace". "Equality". "Say their Names". Esses são apenas alguns dos dizeres que estão estampadas nas camisas dis jogadores que estão atuando na "Bolha de Orlando", porém, na última semana mais um caso de violência policial baseada na cor da pele abalou os Estados Unidos e chocou o mundo mais uma vez.
Jacob Blake, foi alvejado pelas costas em uma abordagem policial em que o mesmo tentava apartar uma briga doméstica entre duas mulheres, Blake está internado e seus membros inferiores podem não funcionar mais. Quando esta tentativa de homicídio por parte da policia do estado de Wisconsin chegou até os jogadores que estão confinados na "Bolha" , os atletas decidiram que não estavam sendo ouvidos. Então,aumentaram o tom.
Não se sabe se a NBA ou a WNBA (que também aderiu a esse boicote) retornarão, porém, se voltarem, o grito será mais forte do que nunca e aqui do Brasil nós devemos ouvir e nos questionar porque nosso atletas não tomam atitudes parecidas.
Ágatha Felix, Gabriel Pereira Alves, Lucas Monteiro dos Santos Costa, Tiago Freitas, Dyogo Brito, Henrique Menezes Júnior, Margareth Teixeira. Esses são apenas alguns jovens e crianças que morreram em setembro do ano passado no estado do Rio de Janeiro por causa de ações policiais em um intervalo macabro de 5 dias. Todos eram negros.
Deve-se ter em mente que as estruturas das ligas americanas de esportes são bem diferentes de qualquer associação de esportistas ou clubes no Brasil. Porém, o silêncio de nossos jogadores ou atletas é ensurdecedor e a maioria dos clubes pouco apresenta ações sociais relevantes.
O Esporte americano parou de respirar por um dia, ele estava puxando o ar para gritar em protesto.
Espero que esse grito seja ouvido aqui.
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