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O fogo amigo castigou o Dragão no Maraca

Jogadores de Fluminense e Atlético disputam a bola | Foto: Lucas Merçon/Fluminense

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Falta de sorte ou não, o fato é que o gol contra do zagueiro João Victor castigou o Atlético, que fez até uma boa partida contra o Fluminense.

A atuação não foi aquela dos últimos jogos, contudo gostei da postura do time, sobretudo no 2º tempo. 

Não costumo falar em merecimento porque penso ser algo relativo, mas o Rubro-Negro não fez uma partida para derrota.

E nem o Tricolor carioca fez uma atuação digna de vitória, só que acabou presenteado.

"O resultado mais justo teria sido o empate, pelo que vi das duas equipes. Foi um jogo muito truncado e sem muitas chances de gol", lamentou Mancini na entrevista coletiva. 

Estratégia

Já que em time que está ganhando não se mexe, Mancini repetiu a formação 4-2-3-1, com Chico jogando entre os volantes Edson e Oliveira.

A exceção foi para a alteração de Natanael no lugar de Nicolas pela lateral-esquerda.

No 1º tempo, o Atlético jogou atrás da linha da bola e tentava sair nos contra-ataques, mas não conseguia ter velocidade e errava passes.

"O que eu não gostei foi os erros na saída do contra-ataque, que é o forte do Atlético. Como não conseguíamos chegar com qualidade na frente, você dá a bola ao adversário no momento em que o time está se abrindo. Isso nós fomos abaixo em relação aos últimos jogos", comentou Mancini.

Ferrareis foi quem mais buscou construir as jogadas e tentou boas tramas com Kayzer, mas a melhor descida foi no fim da primeira etapa, com Natanael.

Dudu sofreu para marcar já que os ataques do Fluminense eram na maioria pelo lado direito de defesa do Dragão.

O Rubro-Negro voltou melhor na etapa final, teve mais posse de bola e volume de jogo, mas faltou traduzir isso em chances claras.

"Achei o time na segunda parte da etapa final um pouco desgastado. Isso me preocupa porque não temos um elenco grande com várias opções, então é preciso prestar atenção naqueles mais desgastados para fazer alguns ajustes", justificou Mancini sobre a falta de poder ofensivo.

Após o castigo do gol contra, a equipe sentiu e não conseguiu mais jogar.

Notas dos jogadores

1- Jean: bastante seguro, fez uma bela defesa em uma cobrança de falta de Nenê. Nota 7;

2- Dudu: foi muito exigido na marcação e se portou bem. Nota 6;

3- João Victor: não vinha jogando mal, mas teve a infelicidade de marcar o gol contra. Nota 3;

4- Eder: marcou bem e não comprometeu. Nota 6;

6- Natanael: teve presença no ataque e recomposição defensiva. Nota 6,5;

5- Edson: conseguiu parar Nenê, o melhor jogador adversário. Nota 6,5;

8- Oliveira: novamente improvisado como volante desempenhou bem a função. Nota 6;

10- Chico: buscou jogo mas faltou velocidade de transição nos contra-ataques. Nota 5,5;

7- Janderson: atuação bem abaixo das outras partidas. Ficou devendo. Nota 5,5;

11- Gustavo Ferrareis: o que mais tentou a construção das jogadas. Nota 6,5;

9- Renato Kayzer: esteve nas poucas tramas ofensivas com Ferrareis. Nota 6;

14- Gilvan: entrou no final do jogo mais uma vez como lateral: Sem nota;

16- Matheus Frizzo; foi para o jogo aos 38 do 2º no lugar de Oliveira. Sem nota;

17- Matheuzinho: entrou na vaga de Ferrareis mas não conseguiu boas jogadas. Nota 5;

18- Matheus Vargas: tentou fazer a função de Chico mas pouco acrescentou. Nota 5;

19- Hyuri: substituiu Janderson. Se doou mas faltou qualidade técnica. Nota 5,5.

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