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Miguel Angel Ramirez é o craque do Inter!

 No último texto escrito pelo mundo InterVerso! houve a comparação com possíveis coincidências atemporais do Internacional em sua história, fazendo menção a grande fase vivida pelo colorado nos anos 40, o famoso rolo compressor. Mas como dito no texto anterior, a cada jogo o mito da coincidência se desfaz mais. 

Image: Gazetapress

O trabalho de Angel Miguel Ramirez não pode ter seu trabalho avaliado com um pêndulo de insegurança por conta de alguns jogos do campeonato gaúcho em que a equipe não foi bem, tampouco na derrota perante a altitude de La Paz. O Inter não pode ser avaliado ou cobrado por ganhar ou perder Gre-Nais, pois passou dessa fase de contar quantos Gre-Nais, gauchões ou títulos seguidos desde a década de 40, como citado acima. 
Em menos de 3 meses de trabalho consecutivo, são mais de 4 jogos que o Inter tem o placar com 4 ou mais gols de diferença perante a seu adversário, na libertadores ou no outro campeonato que disputa, o gaúcho. Se o alguém precisasse de um jogo do Inter de 2021 para citar de referência, eu usaria o desta noite de quarta feira, 5 de maio, onde escrevo neste blog, logo após o jogo terminar...ainda maravilhada e esperançosa com o destino do meu clube, finalmente! É lindo ver Taison vestindo a camisa que literalmente brigou para voltar a vestir, e de certa forma, até quando o Taison erra, ele erra lindamente! Porque ele tá ali! Com a faixa! Com a 10! E se D'Ale o abençoou, nada haverá de estragar o predestinado capitão, que mesmo na noite de sua estreia não ter precisado participar tanto, a equipe mostrou que é bem treinada e independe de quem compõe o time, se quem ocupa a vaga entender a movimentação tática que Ramirez tanto pede. 
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Taison em sua reestréia pelo Inter

O Inter não marcou seu primeiro gol cedo, mas Cuesta fez questão de honrar novamente a camisa 3 ao balançar as redes em cobrança de escanteio quase aos 40 do primeiro tempo, abrindo assim o caminho da goleada. 
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Cuesta abriu o placar diante do Olímpia

O frio e calculador cobrador de pênaltis do Inter, Edenilson finalizou com maestria em mais uma cobrança. A penalidade surgiu após um desvio de braço feito pelo defensor da equipe Paraguaia. Já os dois próximos gols, feitos pelo ThiaGOL Galhardo surgiram após uma série de troca de passes, seguida de variação na posição e uma movimentação intensa principalmente dos atacantes. 
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Galhardo comemora mais dois gols com a camisa colorada

Porém, o segundo gol de Galhardo foi realmente uma obra de arte e mereceria destaque aqui e em qualquer blog do planeta por se tratar de um tapa nojento e de extrema qualidade por cobertura, mas "infelizmente" todo esse destaque vai ter que ser dividido, e além de todos integrantes da comissão técnica, principalmente a Yuri Alberto, que novamente deixou seu gol, o Saravia que retornou de grave lesão e Caio Vidal que novamente entrou muito bem no segundo tempo, para marcar seu nome no Beira Rio com um gol de placa: de primeira, uma bicicleta no cantinho do goleiro paraguaio, não podia ficar melhor...e não ficou! 
Foto: Ricardo Duarte/Internacional
Caio Vidal em euforia após raro golaço de bicicleta
 
No fim do jogo, o Inter cometeu pênalti e o Olímpia descontou. Placar final e maior goleada da história do Internacional na libertadores: 6x1. 
Será que as "coincidências" de Miguel continuarão?

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