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"Os Idiotas da Objetividade"-1ºJogo da Final do Cariocão

 

(Foto: Reprodução Internet)


"Os idiotas da Objetividade" era como o Nélson Rodrigues chamava aqueles que liam o mundo de forma absolutamente objetiva. A crônica que deu origem a esse termo tinha como meta criticar os jornalistas que transmitem as notícias sem levar em conta as causas e consequências que levaram a formação daquela informação.


Caso estivesse vivo, tenho certeza que o ilustre dramaturgo tricolor criticaria veementemente muitos membros da atual imprensa esportiva que se derretem de amores perante as estrelas rubro-negras e menosprezam o modesto plantel da equipe das Laranjeiras. A objetividade flagrante é dizer que o Flamengo é o favorito para vencer os dois jogos finais desse campeonato regional com facilidade, esse discurso é o mais fácil de ser feito e o mais cômodo de ser reproduzido pelos "especialistas". 


Porém, muitos desses indivíduos esquecem o que é um FlaFlu (ou simplesmente adulam a equipe da Gávea porque é a equipe mais popular do país),  esse clássico carrega consigo uma mística que não pode ser descartada e analisar friamente a qualidade dos atletas que entrarão em campo ou as táticas dispostas nas 4 linhas é irrelevante.


Em diversas outras oportunidades, os remadores foram taxados como favoritos pela mídia e após os reveses que acompanhavam as previsões frustradas, os "Idiotas da Objetividade" ficavam perplexos perante a grandeza transcendental que envolve essa rivalidade entre "pais e filhos".


O primeiro jogo desta final mostrou que o Fluminense mais uma vez foi resiliente, a imprensa hoje tenta buscar as respostas para a "não vitória" do Flamengo e se engalfinham em números frios e análises táticas glaciais. Mais um vez, a objetividade perdeu para a mística e novamente os idiotas ficam sem reação perante a genialidade de Nélson Rodrigues. 


ST. 


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