Depois de longos 9 anos sem levantar a taça, o são-paulino, finalmente, tirou aquele grito que estava guardado. Muitos não vão entender a euforia, já que é "apenas um estadual", porém é o contexto que precisa ser avaliado.
A emoção de gritar campeão depois de anos e para muitos ser a primeira vez, é enorme. Todos sabemos da grandeza do São Paulo e essa má fase precisava acabar logo. No final do ano passado, se iniciou a nova era, com o novo presidente, e muitos ali acreditavam que seria a virada do Tricolor, o ano começou e já levantamos uma taça...
Parece história que você já leu antes, mas aparentemente o elenco do São Paulo está fechado com a torcida, não só no modo de falar, mas de sentir. A emoção transbordada em campo, no apito final, deixou isso claro, todos jogadores e comissão técnica, extremamente emocionados, inclusive Hernán Crespo. Os jogadores como Reinaldo e Bruno Alves, que estavam na eliminação do Paulista (contra o Corinthians) em 2019, lembrando do ocorrido e se abraçando em prantos. Reinaldo também foi até Crespo para agradecer o título, além claro da emoção dos meninos de Cotia, de finalmente levantarem uma taça no profissional.
É importante ressaltarmos como foi uma loucura de jogos, com 48h de intervalo entre um e outro, era extremamente necessário rodar o elenco, Crespo fez isso com louvor, percebemos como ele conseguiu passar sua tática para todos jogadores, não apenas para os titulares. Muitos podem não concordar com o planejamento da comissão, mas o fato é que mesmo indo com os reservas em 3 de 6 jogos da Libertadores, o São Paulo conseguiu o que queria: ser campeão Paulista e estar nas oitavas de final da Conmebol Libertadores.
Agora há novos desafios, o Brasileirão e a Copa do Brasil. Na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo recebe o Fluminense, sábado (29), às 21h, no Morumbi . E na Copa do Brasil, o Tricolor, na terça (1º), vai até Piauí, enfrentar o 4 de julho.
Humildade e taça na mão!
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