Que mudanças!
O nosso Tricolor em menos de duas semanas mudou praticamente tudo no futebol:
técnico, diretor executivo, fornecedora de material, patrocínio master e até
nosso vice da área. As mudanças eram necessárias e só posso lamentar que nosso
presidente tenha demorado tanto a perceber que todas essas relações não eram
benéficas ao Fluminense.
Comecemos
falando de Eduardo Baptista. A demissão dele foi tão boa, que aconteceu duas
vezes. Nosso comandante já não se mostrava apto a dirigir o time. O time era
mal escalado, as substituições eram malfeitas, as falhas da defesa continuavam
terríveis, o time não tinha uma jogada ensaiada e não mostrava disposição em
campo. Cheguei até a tentar ajudá-lo no último texto que fiz duas semanas atrás, mas o jogo contra o Botafogo foi à gota d'água. Levir chega com o apoio
da torcida. Sabemos que se ele não der jeito, o problema é o elenco. Ele é o
tipo de técnico que precisamos: não tem medo de jogador e se ver falta de comprometimento
vai mandar embora. Estou 100% com ele.
Levir já foi apresentado e disse que o time tem condições de disputar o título. Foto: ESPN |
Outra saída
necessária era a de Mário Bittencourt. Desde que ganhou espaço na mídia com o
caso do rebaixamento da Portuguesa em 2013, Mário só queria saber de aparecer.
Conseguiu o cargo de vice de futebol e a partir daí tomou gosto de estar nos
holofotes. Adorava entrar no vestiário antes dos jogos e falar com os
jogadores, dava entrevistas inflamadas e se orgulhava dos jogadores que trazia
para o clube. Tanta politicagem foi minando a paciência não só dos conselheiros
do clube como do torcedor comum. Com ele no comando, paramos de ter técnicos
bons e passamos a contratar Cristóvão Borges, Ricardo Drubscky, Enderson
Moreira e Eduardo Baptista. Se a lista de técnicos já é ruim e extensa, evitarei
dar todos os atletas que ele trouxe para que seus olhos, amigo leitor, não
sangrem. Espero que quem chegar, faça um trabalho sóbrio e sem alardes.
Jorge Macedo é o novo diretor executivo de futebol. Quanto menos aparecer, melhor o trabalho. Foto: Fluminense FC |
Falando em
sobriedade, gostei bastante da postura da Dry World com relação ao nosso novo
uniforme. Não inventaram e tiveram a aprovação da torcida. Esse primeiro ano é
essencial para a conquista do mercado brasileiro. Continuo na esperança de que
eles façam o terceiro uniforme grená e acho até que existem boas possibilidades
já que eles ouviram a reclamação da torcida com relação ao espaço entre escudo
e logo da empresa. Só não entendi a ausência de Fred no evento. O que será que
nosso capitão fazia de tão importante para não participar de um evento tão
importante?
Foto:Fluminense FC |
Pergunta mais
pertinente que a de Fred, só com relação à Vitton 44. Como que fizemos parceria
com uma empresa que não tinha condição de honrar seus compromissos? Os
executivos da empresa eram tão bons mentirosos assim? O que eles fizeram é
inadmissível. O Fluminense tentou se mostrar rápido com a saída da Unimed, mas esqueceu
de que a pressa é inimiga da perfeição. Parece que Peter aprendeu e está
avaliando as melhores opções que o mercado oferece.
Adeus patrocínio horrível, até nunca mais! |
Agora é
trabalhar duro, pois desperdiçamos três meses e quinta já tem jogo
importantíssimo contra o Criciúma pela Primeira Liga. Se o Levir arrumar a
defesa e conseguir dar a mesma velocidade do Atlético do ano passado ao nosso
ataque, temos boas chances de sair dessa seca de títulos que já está começando
a incomodar.
Saudações
Tricolores
Matheus Garzon
0 Comentários