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Três anos de vexames

Não tenho o que dizer sobre isso. Parece que aquele sonho do esmeraldino de comemorar um título nacional jamais vai sair do papel. Depois de ter passado por várias humilhações no ano passado, estamos vivendo uma nova e que parece ser só o começo de um ano em que tínhamos tudo para fazer história e isso só vai ficando em mais um baú cheio de ilusões que o Sérgio Rassi, um dos piores presidentes que esse clube já teve, vai propagando isso com muito sucesso.

Goiás perde nos pênaltis e é eliminado da Copa do Brasil. Foto: globoesporte.com
Poderia muito ser um jogo tranquilo, mas foi humilhante. A defesa que havia melhorado na vitória em cima do Vila Nova voltou a estaca zero logo no começo do jogo quando Anderson Salles entregou a bola no pé de Eduardo, que marcou um golaço e colocou o Goiás no desespero. Era um gol fora de casa. O time ali tentava criar sem nenhuma qualidade, errando vários passes, sofrendo com a pressão no meio de campo, e estava claro que era muito fácil neutralizar aquele time do Goiás. A "pressão" era nossa e contamos com a sorte que estava em Rafhael Lucas, que marcou dois gols na partida. Porém, dois gols "achados".

O River não veio para brincar. A equipe piauiense estava bem mais preparada psicologicamente e era fatal nos contra-ataques, sempre assustando o goleiro Ivan e a defesa confusa do Goiás. Nem com dois volantes, conseguíamos parar eles. Nós criávamos mais, porém, eles criavam com mais qualidade e faltou pouco para não sermos eliminados no tempo normal.

A derrota começou a vir nas substituições de Enderson Moreira, quando ele tirou Carlos Eduardo, colocou Murilo e tirou o nosso único meio de campo, Jhon Cley. O Goiás não ganhou movimentação e nem velocidade. Naquele momento, estava claro: ou perderíamos o jogo ou iríamos para os pênaltis. Encaramos o pesadelo e apostando as fichas no nosso goleiro reserva: Ivan. Até que foi bem, defendendo dois pênaltis, mas erramos três com Wagner, que não vem jogando mais nada e estava morto em campo, Murilo, um menino ruim de bola que nem deveria ter entrado e Patrick, o cachaceiro nervosinho que já bateu o carro dirigindo embriagado e já até me xingou no Twitter sem motivos (Ficou tudo resolvido depois).

O problema do Goiás é o time? Sim e não. É óbvio que precisamos de reforços, mas também acredito que esses jogadores podem render mais do que o esperado. Temos jogadores com qualidade como Rafhael Lucas, Wendel, William, Juninho, Cléo. Eles só precisam ser colocados num esquema agradável e que estejam treinados. Será que a culpa é mesmo deles ou é do treinador que não conseguiu até hoje montar uma escalação fixa, achar uma forma adequada de jogo e quando é criticado, faz escândalo na entrevista coletiva. Enderson, ganha esse Goiano e depois some do meu Verdão. Não estrague o resto de sua história aqui nesse clube.

Esse foi o terceiro vexame de Sérgio Rassi e do Goiás em três anos: eliminação para o Botafogo-PB (2014), Ituano (2015) e agora, River-PI (2016). Isso sem falar na eliminação da Sul-Americana no ano passado para a equipe do Brasília. Ainda tenho trauma daquele jogo e estou com trauma de Copa do Brasil. Agora é a hora de ver se esse presidente é homem mesmo de bater de frente e fazer a coisa certa, porque a desculpa do "não temos dinheiro", a gente sabe que ficou pra trás.

Em ano de reabilitação, o Goiás vai decepcionando cada vez mais. Foto: Facebook / Goiás, Meu Único Time.
Wagner Oliveira || @wagneroliveiraf
Linha de Fundo || @SiteLF

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