Pela primeira
vez, nos últimos 15 anos, vemos o Colorado começar um brasileirão sem ser um
dos favoritos. Ainda mais perdendo os únicos dois jogadores tops que tínhamos:
D’Alessandro e Alisson. Talvez essa situação seja boa para alguns Colorados,
mas o que poderia ser um início de prospero longe dos holofotes virou um caos
na frente das câmeras.
O jogou
mostrou por si só o que vai ser o campeonato o ano todo, um retrancão. A
Chapecoense montou uma retranca gigante, estacionou o ônibus e nem a Nossa
Senhora dos Horrores, presente no estádio, conseguiria marcar um gol. Eles
marcaram bem e tentavam sair para o contra-ataque, que nunca funcionou, mas era
eficiente. Já o Inter não teve capacidade alguma de conseguir construir
jogadas, demonstrando o quão importante é o Anderson para o clube. O Colorado
foi carente na armação das jogadas de ataque, e as três chances que teve
decorreram de jogadas fortuitas. Faltou ousadia, e o empate foi justíssimo.
Time que faz da bola área sua arma, te um centroavante de 1,73m. (Foto: Deive Pazos) |
É muito
preocupante o que estão fazendo com a instituição do Inter, um clube grande que
se apequenou tanto. Na verdade é inconcebível. O pênalti sofrido por Andrigo e
que foi desperdiçado pelo "batedor oficial" Paulão, passou batido diante
da falta de ambição que foi demonstrada dentro de campo. O clube INTEIRO
precisa entender que a atual maneira de que o time se porta dentro das quatro
linhas é algo bisonho. O Inter é limitadíssimo, dentro do Gaúchão demonstrou
isso, jogadas de lateral de campo e chuveirinho na área não vai fazer desse
time algo melhor, futebol moderno se joga com aproximação para fazer a
infiltração, as jogadas de lateral são uma OPÇÃO, e hoje o Internacional se
agarra na opção e faz dela sua "tática".
Ou Argel se convence
de que o Inter é grande, ou nos resta, mais uma vez, a zona intermediária do
futebol nacional. Muito pouco.
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