Saudações Rubro Negras!
O Atlético
estreou bem na série B e venceu o Oeste em Catanduva-SP, mas como devemos ver
este primeiro jogo sob o comando de Marcelo Cabo? Foi um jogo ótimo para
analisarmos o time que temos no momento e observar seus pontos fortes e também
os fracos para saber até onde o Dragão pode chegar, e pensando bem, há mais
motivos para o atleticano ter um sorriso no rosto do que lágrimas nos olhos.
Todo bom time começa por uma defesa sólida
O Dragão conta
com uma defesa confiável, começando pelo capitão, o goleiro Márcio, que é um
exemplo de liderança dentro e fora de campo e um talento absurdo dentre as
traves, o miolo de zaga conta com, além de Marcus Winicius que está lesionado,
Marllon e Lino que atuaram muito bem contra o Oeste, se não fossem a frieza de
ambos o Rubrão teria chegado ao empate e talvez até virado a partida.
Nas laterais o
Atlético está bem servido na direita com Ednei, o homem da bola parada rubro
negra, na esquerda temos o contestado Romário, porém já pode ser notada uma
melhora de postura do lateral com o novo comandante, foi dele a assistência
para o gol da vitória, assim ganha uma sobrevida com a torcida atleticana.
O meio campo é a alma do jogo
A meiuca rubro
negra ganhou um reforço nas ultimas semanas que já mostrou a que veio, o
volante Michel jogou bem e deu outra qualidade na saída de bola do Dragão, além
dele contamos no time com a raça de Pedro Bambu, os habilidosos Magno Cruz e
Jorginho, que está no departamento médico, William Schuster, que tem um ótimo
passe e um chute de longa distância muito bom, e o garoto Luís Fernando, que
atua de meia-atacante e vem jogando bem esse ano com o manto.
Nosso meio
campo é um dos melhores da Série B em conjunto, na ultima partida já podemos
observar uma melhora de aproximação com o ataque e várias triangulações
surgiram entre os zagueiros do Oeste, inclusive em uma delas surgiu o nosso
tento.
Um ataque para melhorar
É inegável a
qualidade do nosso comandante do ataque, Júnior Viçosa, porém esse ano ele está
devendo, muito por conta da falta de entrosamento que se via com o meio campo.
No ultimo jogo Júnior Viçosa deu uma melhorada significativa em relação ao
estadual, teve três chances de gol sendo duas em jogadas aéreas e uma pelo
chão, a qual foi convertida, ele é a esperança de gols do Atlético durante a Série
B e é de extrema importância que ele mantenha a atuação contra o Oeste e,
porque não, até melhore para que podemos ter uma esperança de disputar lá em
cima.
Junto ao
Viçosa, temos o recém-chegado Caion, que jogou alguns minutos contra o Oeste e
não mostrou muita qualidade, pode ser perdoado pela falta de entrosamento com
os colegas de grupo e pela péssima qualidade do gramado em Catanduva. Temos
também o contestadíssimo Gilsinho que não havia atuado bem em nenhum jogo
oficial, apenas contra o Gama na pré-temporada, porém ele mostrou confiança e
personalidade no ultimo confronto e promete ser um baita reforço para o ataque
atleticano, assim como Viçosa, tem que manter a atuação para que possamos
sonhar mais alto.
O Comandante
Chegou como um
desconhecido e com a tarefa de substituir um treinador muito querido por toda a
torcida atleticana, mas já está mostrando que não veio para brincar e quer
aparecer no cenário nacional. Este é Marcelo Cabo, que está conseguindo fazer
um trabalho interessante neste início.
Cabo comandou
alguns treinamentos aonde o time vinha com melhora notável no toque de bola e
nas triangulações, aproximou mais o time e cobrou isso durante o jogo. O
resultado nós vimos no primeiro tempo, o time não deu chutão e tocava a bola
com zaga, meio e ataque participando de toda armação de jogada. A expectativa é
grande em torno do comportamento dos jogadores durante o campeonato.
O time em geral
O preparo
físico deixa a desejar, vimos durante o Campeonato Goiano que o Atlético não
acompanhava os adversários nesse quesito e, com o trabalho do preparador físico
permanente Jorge Sotter, a tendência é que melhore consideravelmente esse
aspecto em algumas rodadas para que não passemos um sufoco no segundo tempo
contra todas as equipes da série B.
O Atlético tem
jogadores bons para fazer um bom grupo, não temos um grupo adequado ainda para
lutar por acesso e a diretoria sabe disso. O Atlético precisa de jogadores
pontuais para pleitear algo maior na série B e eles chegarão.
O Futuro?
Sempre é bom
começar o campeonato buscando os 45 pontos para se livrar logo do fantasma do
rebaixamento, mas porquê não pensar mais alto? Quem pensa em acesso nunca irá
rebaixar. Esse pensamento tem que partir da própria torcida e contagiar os
jogadores com ele, sonhem com acesso, sonhem com o título inédito da Série B,
mesmo que pareça improvável agora.
Para um clube que
em 2005 estava na Série B do Campeonato Goiano e em cinco anos chegou à elite
do futebol brasileiro, sonhar é o começo para grandes conquistas.
Equipe Linha de Fundo
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