Comemorar o dia dos namorados
pode ser até interessante, mas vocês já tiveram a sensação de ganhar do seu
rival dentro da sua própria casa (quer dizer, nesse caso, a casa do América) e
o mais emocionante quando seu time está em má fase? Se a resposta for não, você
ainda não testou o seu coração o suficiente. Cruzeiro exibe sua invencibilidade
contra o Atlético no horto de um ano e sete meses, mas quem está contando certo?
A partida entre Cruzeiro e
Atlético já estava vidente que iria pegar fogo, se o Atlético ganhasse poderia
colocar a Raposa na lanterna e uma vitoria Celeste podia significar Atlético-MG
na zona de rebaixamento, ou seja, esse era o momento perfeito para saber se
temos problemas cardíacos.
Gazeta Press |
Provocações, expulsões, chinelo
voando no campo, vários gols, torcida mista, isso sim é clássico, enquanto o
Atlético apostava no horto (o que não tem feito muita diferença), o Cruzeiro
apostava na tradição e a camisa pesou meus amigos, aquele velho ditado que em
clássico não tem favorito se concretizou.
Esse jogo não foi marcado apenas
pelo triunfo celeste, mas também com uma grande conquista do capitão da raposa
que possui números surpreendes em clássicos, na partida de hoje, Fábio fez seu
jogo de número 50° com 23 vitórias, 13 empates e14 derrotas, respeita o chefe.
Foi só o Marcelo Oliveira sair do
Cruzeiro, que a Raposa começou a ganhar os clássicos e vale destacar que ganhou
com Luxemburgo e com Deivid, é impossível não questionar se o problema não
estava no Marcelo Oliveira.
A rivalidade é dentro das quatro
linhas, ainda falta algumas pessoas entenderem o real motivo de ser apaixonado
por futebol, infelizmente antes do jogo tivemos cenas lamentáveis entre
cruzeirenses e atleticanos, que sem duvida não podem ser considerados como
torcedores, por um mundo onde cada um tem o direito de torcedor pelo time que
ama, isso se chama respeito.
Sobre
o jogo:
Soberano no jogo e nas
arquibancadas, a torcida do Cruzeiro não decepciona na criatividade dessa vez
levaram: milho, pena e um balãozinho escrito “B” que não podia faltar, tudo
para presentearmos nosso rival da melhor maneira, 1.700 calaram o resto do
Independência, só espero que eles não tenham se calado para copiar nossas
musicas como sempre fazem.
Cruzeiro foi a campo com Fábio, Lucas,
Bruno Rodrigo, Bruno Viana, Bryan, Henrique, Romero, Arrascaeta, Alisson, Élber
e Riacos, o tão conhecido 4-4-2, as primeiras oportunidades de abrir o placar
foram do Maior de Minas com Alisson, Élber e Arrascaeta que dava os passes na
medida para os atacantes finalizarem.
Até os 13’, o time mandante ainda
não tinha assustado o capitão cruzeirense, porém o Lucas fez questão de dar
aquela “mãozinha amiga” para Atlético-MG, cometeu uma falta desnecessária perto
da área, facilitando as coisas para o Rafael Carioca, que teve apenas o
trabalho de chutar rasteiro, não deu tempo dos atleticanos comemorar o gol, 5’
depois, em grande jogada de Arrascaeta que passou pelo Leonardo Silva e fez um
ótimo lançamento para Alisson empatar. Boatos que o Leonardo Silva está
procurando o Arrascaeta até agora.
Felizmente, a reação do Cruzeiro
veio ainda no primeiro tempo e se a Raposa tivesse mais um pouco de cautela e
paciência, poderia ter conquistado grande vantagem ainda na primeira fase,
porém quem precisa ir com vantagem para etapa final, bom mesmo é ter vários
ataques cardíacos durante o jogo.
Uma pergunta que não quer calar,
alguém viu o Fred jogar o primeiro tempo e boa parte do segundo tempo?
Na etapa final a Raposa manteve a
raça e o sangue nos olhos, a vitoria era o único objetivo e aos 03’, Riascos
virou o jogo para o time azul e branco, melhor que o gol de Riascos, sem duvida
foi à comemoração: Cisca que eu jogo milho.
A lei do ex não falhou novamente
e Fred deixou tudo igual aos 10’, a estreia do Fred foi muita esperada pelos
torcedores atleticanos, entretanto foi decepcionante.
Quando parecia que estava tudo
encaminhado e organizado, começou o tumulto no campo e no final Bryan e Marcos
Rocha foram expulsos, entretanto o jogo não tinha cara de empate e o Time do
Povo merecia ganhar pela superioridade, objetividade e raça, e aos 17’ o terceiro
gol cruzeirense veio de Bruno Rodrigo, o zagueiro celeste desencantou.
Já nos minutos finais do
confronto, Lucas recebeu o segundo cartão amarelo e em seguida foi expulso,
Cruzeiro tinha apenas 08 jogadores em campo, sem duvida que o Atlético
aproveitou a chance para tentar igualar o duelo, mas para infelicidade
atleticana, o dia era do Cruzeiro, somar três pontos é bom, agora somar três
pontos e vencer o rival é maravilhoso.
@Paulinha_CEC
1 Comentários
Zeroooooo😍😍
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