30 de abril de 2017, o juiz Raphael Claus apitou o fim de jogo: Ponte
Preta 0-3 Corinthians, jogo de ida pela final do Paulistão 2017 em Campinas.
Ali a torcida do Corinthians já quis ter o prazer de gritar é campeão, mas
ainda não era o dia, faltava uma semana e a ansiedade só aumentava. Esperar o
dia 07 de maio de 2017 chegar, foi angustiante. Parecia que os dias não
passavam, que a hora estava contra nós, mas a data final enfim chegou e a festa
foi linda.
Quase três anos de Arena Corinthians e enfim chegou à data que a tal
zica sairia do estádio Alvinegro com direito a recorde de público e centésimo jogo
em Itaquera.
A caminhada para o título não foi fácil, o início da temporada foi de
dúvidas: Como seria o Corinthians de Fabio Carille?; Quem é
Fabio Carille?; Jadson está de volta, será que irá jogar a mesma
bola da outra vez?; Jô será que ainda tem bola?; E as perguntas
não paravam de vir na cabeça do torcedor…
Foto: Agência Corinthians |
A temporada começou e os jogos não demonstravam que o Corinthians
possuía uma identidade, as pelejas disputadas eram terminadas com um gol apenas
e muita dúvida do que esse time representaria.
Mas o tempo ia passando e o Coringão ia se impondo e mesmo que ninguém
acreditasse nesse novo Corinthians, lá estava ele fazendo seu jogo e ganhando
suas partidas. Era visível que o Timão era limitado dentro de campo, que
Carille fazia o máximo com os seus jogadores. O comandante Alvinegro nunca
escondeu seu estilo de jogo e a escalação do Coringão já era conhecida por
todos: Cássio, Fágner, Balbuena, Pablo, Guilherme Arana; Gabriel, Jadson,
Maycon, Rodriguinho; Romero e Jô. Os onze iniciais do Corinthians em
praticamente todos os jogos.
Carille optou por algo que o torcedor do Timão sempre solicitou: A
utilização dos garotos da base. Guilherme Arana, Leo Jabá, Maycon, Pedrinho,
Leo Santos. Deu certo! Arana e Maycon foram essenciais nos jogos. Leo Jaba e
Pedrinho entravam nos decorrer das pelejas e mostravam serviço.
Jô foi o “Rei dos Clássicos” em todos deixou a sua marca. E quem diria que
Jadson no seu retorno ao Corinthians, iria receber das mãos de Basílio a camisa
número 77 e teríamos a final entre as duas equipes da finalíssima daquele
ano? Rodriguinho sendo decisivos nos jogos principalmente de mata-mata. E quem
apostou que Romero, artilheiro da Arena Corinthians, seria o nome para fazer o
gol da final?
O futebol é incrível e ele nos proporciona coisas maravilhosas. Desde
2014 quando a Arena Corinthians foi entregue ao Timão para poder receber seus
jogos oficiais eu nunca havia me sentido em casa realmente. Não achava o
estádio com “a cara do Corinthians”, mas esse ano eu tive esse prazer.
Corinthians x Palmeiras, clássico e ninguém quer perder. Esse jogo foi
fantástico pela emoção que ele proporcionou ao torcedor Alvinegro. Outro fator
que me fez sentir em casa foi os sinalizadores, na grande final, EM TODOS OS
SETORES se via acessos os piscas-pisca. Que prazeroso ver a festa da torcida do
Coringão do jeito que ela gosta.
Quis o destino que 40 anos depois do título mais importante da história do Corinthians (em minha opinião), o Timão encontrasse a saudosa Ponte Preta na final, a Macaca que vinha apresentando um bom futebol no decorrer do Campeonato Paulista não conseguiu demonstrar seu futebol. Mas assim como nas decisões anteriores, desta vez também não era o Alvinegro de Campinas que sairia com o troféu em mãos. Como em 1977 e 1979, 2017 foi do Corinthians!
Foto: Agência Corinthians |
Foram 18 jogos, 10 vitórias, seis empates e apenas duas derrotas. 36
pontos conquistados, 22 gols marcados e apenas 11 sofridos, um aproveitamento
de 66,7%.
Quarta força? Prazer, Corinthians, campeão Paulista de 2017.
1914 - 1916 - 1922 - 1923 - 1924 - 1928 - 1929 - 1930 - 1937 - 1938 -
1939 - 1941 - 1951 - 1952 - 1954 - 1977 - 1979 - 1982 - 1983 - 1988 - 1995 -
1997 - 1999 - 2001 - 2003 - 2009 - 2013 - 2017 - 28 VEZES CAMPEÃO PAULISTA!
O mérito é todo seu, Fabio Carille e a honra é nossa!
Te amar é maravilhoso, Corinthians! Salve o campeão dos campeões…
Isabela Macedo || @ismacedo_
Linha de Fundo || @SiteLF
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