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Pouco futebol e resultado justo

Nada de briga, gás de pimenta, injúria racial e problemas com acesso ao estádio. Falaremos hoje apenas sobre futebol e bola rolando nos primeiros 90 minutos da decisão no Engenhão. 

A ansiedade tomava conta das duas torcidas, como ficar tranquilo em uma semifinal contra um dos seus maiores rivais? Nos últimos anos, Flamengo e Botafogo se acostumaram a decidir títulos cariocas e em 2013 a coisa se expandiu para o cenário nacional, quando o Rubro-Negro se classificou com um show de Hernane Brocador e goleada de 4 a 0 sobre o Fogão. 

Muito antes do início do jogo as torcidas já se ofendiam via rede social, tudo por causa de uma infantil briga entre as diretorias. Da parte alvinegra, a demora para publicar o preço dos ingressos e início das vendas dos mesmos. Da parte rubro-negra o abusivo preço de R$150,00 o ingresso para a torcida visitante no jogo da volta, no Maracanã.
Cuellar ditou o ritmo do meio campo e foi o cara do jogo. Foto: Gilvan de Souza.

Falando de bola, o Flamengo vinha com um ar de desconfiança da torcida. Acumulando 3 derrotas seguidas no Brasileiro e contando com 1 dia de treino de Reinaldo Rueda, a equipe do Fla entrou em campo tentando fazer o básico, porém efetivo. Em uma primeira impressão, o time pareceu mais organizado no meio campo - entrada de Cuellar, o melhor em campo, foi imprescindível - e mais consistente na zaga. São mudanças leves e que dão um ar de esperança para a equipe de Reinaldo Rueda. 

O ruim e esperado jogo no Engenhão seguiu o script dos dois times no ano, com algumas mudanças do lado do Flamengo. Jogando em casa ou fora, o Botafogo é o mesmo sempre, espera o adversário, sorrateiro e na hora certa tenta uma jogada rápida com o quarteto Pimpão - João Paulo - Bruno Silva - Roger. Dessa vez o alvinegro não conseguiu ser tão mortal devido aos erros de passe de João Paulo no meio campo, dessa forma a articulação do contra ataque não saiu como desejado. Assim o Botafogo teve de mudar o plano de jogo para a bola aérea, tentando sempre Roger dentro da área. 

Reinaldo Rueda comanda o time em sua estreia. Foto: Gilvan de Souza 

A entrada de Cuéllar no time titular do Flamengo deu um toque de bola mais consistente para o meio campo Rubro-Negro. Eleito o melhor em campo, o camisa 26 participou do momento defensivo da equipe e ajudou o time também no momento ofensivo. Faltou o capricho na finalização e um pouco de sorte. Nos poucos lances de perigo do jogo, em um deles Berrío perdeu uma chance inacreditável e Diego acertou caprichosamente a trave em uma falta na entrada da área. 

Na parte final do jogo, o árbitro Anderson Daronco resolveu acabar com a partida. Em um lance absolutamente normal, que gerou uma pequena discussão entre Carli e Muralha, o juiz resolveu expulsar os 2 jogadores e roubou e cena do clássico. Infelizmente. 

O próximo confronto do Mais Querido será contra o Atlético-GO na Ilha do Urubu no próximo sábado e na quarta feira o Maraca estará lotado para o jogo da volta contra o Botafogo. 

QUEREMOS O TETRA!
Vamos, Flamengo!

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