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As lições de um empate amargo

Caros tricolores, o clássico-rei deste domingo foi digno da grandeza dos dois times, numa disputa intensa, os goleiros brilhando, com uma tensão absurda, que beirou a insanidade. O empate em 1 a 1 tornou-se melhor para o rival, pelo contexto da partida, entretanto, vários ensinamentos, conclusões tanto positivas quanto negativas podem ser tiradas dos comandados de Rogério Ceni. 

A escalação inicial surpreendeu muito, com 3 zagueiros e "3 volantes", o técnico queria travar o meio-campo e jogar com os laterais bem avançados. No primeiro tempo, o time portou-se muito bem, teve chances claras, com Gustavo (que foi afobado na frente do goleiro) e uma cabeçada do Igor. Na defesa, somente um vacilo mais evidente, mas, no geral foi uma boa atuação. 

No segundo tempo, já voltamos com uma modificação ofensiva e o jogo se tornou uma loucura, chances dos dois lados e os goleiros fazendo atuações magistrais. Aos 19 minutos, Gustavo recebeu um belo passe de Bruno e abriu o placar, explodindo o lado tricolor do estádio. Depois disso, o jogo mudou de figura, nosso time recuou demais e ainda morreu fisicamente, dando campo e incentivo ao rival que foi pressionando nossa equipe, que sucumbiu aos 45 minutos, cedendo o empate e deixando um sentimento de frustração extrema na nação tricolor. Os 3 zagueiros foram bem no geral (mesmo Jussani tendo falhando no gol do rival), laterais foram regulares, o meio-campo funcionou bem na primeira etapa e até os 20 minutos da etapa final e o ataque conseguiu levar perigo quando foi acionado. 

OPINIÃO DO COLUNISTA 

  • Ceni surpreendeu na escalação, com 3 zagueiros e 3 volantes (Igor, Pablo e Felipe) na tentativa de travar o meio-campo (melhor setor do rival) e se aproveitar das laterais deficitárias do oponente e foi bem, time quando teve a bola no primeiro tempo chegou com perigo e não sofreu muito na defesa, jogou de igual para igual até a metade do segundo tempo. 
  • Impressiona a variação tática da equipe durante o jogo e as opções que temos no banco de reservas, porém, a parte física e a parte psicológica ainda precisam ter uma atenção especial. 
  • Time nitidamente cansou na segunda etapa e como estava em vantagem, recuou suas linhas e esperou o rival, que foi nos pressionando até conseguir o empate. Não tivemos calma para segurar a bola no momento ofensivo e nem a esperteza para gastar tempo, tentando se aproveitar do desespero do oponente. 
  • A última substituição, saída do Igor e a entrada de Uchôa, foi um ''6 por meia dúzia'', faltando um capricho na decisão e uma leitura melhor do jogo, não tínhamos um homem que controlasse e distribuísse o jogo para os pontas (Osvaldo e Léo Natel) e aproveitar os espaços. Esse jogador era Alan Mineiro, mas, parece que ainda não tem 100% da confiança do treinador. 
  • Gustavo foi decisivo, mas, perdeu dois gols claríssimos, que fizeram falta no contexto geral.
  • Osvaldo entrou mais uma vez muito bem, mostrando velocidade, entretanto, teve que ajudar na marcação e foi discreto no momento ofensivo. 
  • Destacar a atuação magnifica de Marcelo Boeck, com defesas impressionantes, salvou a nossa equipe da derrota. 
Agora é seguir trabalhando forte, que os erros sirvam de aprendizado e que o time cresça ainda mais. Jogamos de igual para igual contra um grande adversário e isso precisa ser valorizado. Mostramos muitas melhorias em relação ao clássico anterior e nada de extremismos por parte da nação tricolor. 

Próximo compromisso é na Quinta-Feira ás 19hs contra o Uniclinic, em Horizonte. 

#BoraLeão 
Saudações Tricolores! 
Por: Gabriel Viana 
Twitter: @Gabrielvianafec / @SiteLF



Gustavo marcou o gol do leão. (JL Rosa/ Thiago Gadelha/ Diariodonordeste.com.br) 

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