Fala nação azul, hoje o nosso dia começou cedo e bem
agitado, começar com um teste para cardíaco desde cedo não é nada fácil, um
clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG, quer dizer, isso se você considerar o
time de Vespasiano um rival a altura (provocações a parte).
Fotos: Washington Alves/ Vinnicius Silva/Cruzeiro |
Será que podemos dizer que esse jogo, é a partida de
reconciliação com o torcedor cruzeirense? Lembrando que viemos de derrota
amarga na Copa libertadores e de cara já pegar um clássico e correr atrás de
uma vitória, demonstra que estão dispostos a ir atrás de qualquer resultado,
enquanto existir chance.
A questão é que não imaginávamos que o confronto iria ser
tão árduo, posso fazer uma lista da dificuldade desse jogo? O Cruzeiro jogou
praticamente o segundo tempo com um a menos, jogávamos também contra o juiz,
time do Atlético estava tão retrancado que nem vento passava, entre outras
coisas.
Uma partida que foi marcada mais uma vez com o Fábio sendo
o nome do jogo, se ele não é o melhor goleiro do Brasil, não sei quem é. Só
para constar há exatos 18 anos, o ídolo cruzeirense fazia seu primeiro jogo com
a camisa do Cruzeiro, de lá para cá, só história.
Sobre o jogo, a Raposa estava bem melhor no primeiro tempo,
criava mais, até tinha a oportunidade de finalizar com Rafinha, bola na trave
com Robinho, mas faltava aquele último passe caprichado que levaria ao gol
celeste. A melhor chance da Raposa foi em uma bomba que Robinho soltou em uma
cobrança de falta, a bola bateu na trave e ficou na linha? Será? Lance
duvidoso. E já do outro lado, Otero também em cobrança de falta (e por falar o
time que ganhou falta, pelo amor) nada aconteceu, porque? Por que outros tem
goleiro, mas nós temos Fábio.
Se na primeira etapa não foi muito emocionante, o segundo
tempo foi marcado pelas emoções. Começou fervendo, com boas chances para ambos,
e foi por isso que aos três minutos da segunda etapa, lá estava ele, Raniel,
para resolver a parada toda. Depois de um giro de Ariel Cabral que tocou para
Rafinha que deixou Raniel cara a cara com o goleiro atleticano, o final vocês já
sabem né? Vantagem azul e branca.
Fotos: Washington Alves/ Vinnicius Silva/Cruzeiro |
O “rival” até tentou empatar, fingindo algumas faltas, fingiu tanto que conseguiram fazer Edilson ser expulso, em um lance que não foi falta, sem clubismo, juro. Perda de tempo, não é mesmo? Resultado final foi de 1x0 para o Maior de Minas, e líder desse “TREM” todo, que por sinal abriu 13 pontos de diferença para o time de Vespasiano (estou rindo por dentro). Da-lhe Cruzeiro.
Paula Fernandes/Paulinha_CEC
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