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Quem nasce pra desapontar não decepciona

[Foto: Lucas Merçon/FFC]

Em um momento mais tranquilo volto aqui pra admitir que errei na minha projeção de rebaixamento desse ano, agora irei direto ao ponto, uma vez que acabo de retornar do jogo. Pior do que um time limitado ou que não é muito incisivo, é um time que não aprende com erros cometidos. Acompanhar o Fluminense de 2014 para cá proporciona momentos de inconstância, disso quem torce sabe muito bem. Mas esse ano está ridículo.

Não é como um time de 2016, que fazia o melhor que podia, algo grave tendo em vista como foi o nosso ano. Ou de uma queda brusca, como 2015. É um time de esperanças perdidas, tal qual o clássico dos Originais do Samba. A vitória(inesperada) contra o Atlético Mineiro iludiu a torcida pro jogo contra o Nacional? Sim, pois não aprendemos.

O time já entrou naquela desatenção típica, alguns podem chamar de nervosismo, o que eu sei é que antes dos 15 minutos Jadson cometeu erros infantis no campo de defesa e por duas vezes o Nacional  quase abre o placar. O Fluminense consegue uma falta, Sornoza cobra na cabeça de Gum e marca, depois de um leve drama com o VAR. A partir daí o time melhora significativamente, o peso sai das costas, até mesmo Luciano tenta um voleio. O volume de jogo aumentou, mas nada tão incisivo. O grande ponto positivo foi a segurança de Julio Cesar no gol.

O segundo tempo foi a incompetência habitual de não conseguir fazer jogadas mais ofensivas, decisões erradas, preciosismo e um estranho conforto com o placar mínimo num jogo de competição sulamericana contra uma equipe uruguaia. Claro, isso aconteceu contra o Bahia, mas seria de se esperar que algum aprendizado saísse dali. O time piorou quando Gum saiu lesionado, isso não quer dizer que a culpa seja de Paulo Ricardo, mas pelo que foi visto hoje eu não creio que tenha inspirado confiança em muita gente da sempre paciente e furiosa torcida tricolor. O gol do Nacional saiu depois de uns 3 minutos de enrolação e catimba resultantes de duas cobranças de falta e um escanteio. Eu vi o gol pela TV aqui e é espantoso que quem marcou o gol subiu sozinho mesmo com a área contendo três zagueiros e dois volantes altos. Uma cena que não se repetia tanto ultimamente.

Com isso, o time ainda tem chances pra quarta que vem, não que a torcida acredite nisso, boa parte ainda está surpresa pelo time estar a duas vitórias para se livrar do rebaixamento. Até quando a torcida aguentará o que imagina ser um horizonte de mediocridade? Não se sabe.

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