Victor e Leo Silva, dois dos maiores ídolos de nossa história. (Foto: Twitter do Galo) |
Para deixar bem claro: os ídolos do Galo, no caso desse texto os atuais, merecem todo o nosso respeito e gratidão pelos ótimos serviços prestados entre 2013-14. O texto a seguir não é, de forma alguma, para desmerecer os caras, nem ser ingrato. Ok? Ok.
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Eu queria fazer um texto falando sobre os atuais ídolos do Galo há um bom tempo. Isso porque, na torcida, especialmente nas redes sociais, ocorre um fenômeno que me incomoda demais: a mais absoluta blindagem a jogadores que nos deram grandes títulos há uns anos atrás e hoje estão em baixa. Não importam o quanto estejam mal, eles sempre terão créditos pelos bons serviços prestados há muito tempo atrás e não sofrem críticas mesmo quando merecem.
Enquanto isso, temos que aguentar Léo Silva com 85 anos, Victor falhando sucessivamente e Luan enganando o torcedor com seu discurso bonito e sua corrida de retardado em campo.
Boa parte da torcida não entende que jogadores, mesmo ídolos, devem ser criticados, pelo mau desempenho no presente, pois, um clube como o Atlético, não deve se contentar com um título aqui e outro acolá. Devemos sempre buscar novas conquistas e a cobrança deve existir (de maneira civilizada, é claro). Passar a mão na cabeça de certos atletas só os deixa acomodados e, dessa forma, continuaremos na seca de taças, que já dura 5 anos.
Como já citei em outro texto (que você pode ler clicando aqui), o River Plate é um ótimo exemplo de reformulação constante. Ganhou a Libertadores em 2015 e a conquistou novamente em 2018, sem nenhum remanescente do título de 3 anos antes. E ontem, chegou de novo à final do torneio continental. Sem blindagem e sem fã clube de jogador. Com muita gratidão da torcida, é verdade, mas com a consciência de que ciclos vitoriosos devem ter fim, para que outros comecem.
OBS.: Sim, o River tem um time muito melhor que o do Galo, um treinador monstruoso e uma diretoria muito mais competente, mas o ponto principal é a reformulação, entendeu? E isso os argentinos vêm fazendo muito bem.
Além de cobrar renovação, precisamos, logicamente, exigir reposições à altura. Não adianta nada mandar o Léo Silva embora e trazer Felipe Santana. E é aí que chegamos em outro ponto importante: a cobrança. É isso, entre outras coisas, que faz um clube grande continuar grande. Esse papo de amor incondicional é legal, bonito... Mas tem hora que não dá. Não tem como apoiar, fazer pacto de paz (como certa torcida organizada fez), enquanto Sérgio Sette Câmara enfia o clube naquele lugar. Nós, enquanto torcedores/sócios, merecemos ver nosso clube brigando nas cabeças, mesmo não ganhando sempre.
É isso. Me xingue nos comentários.
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