Fala, Turma da Fuzarca!
Até quando vai o "acabou" do torcedor? Estou incluso e me questiono a quantidade de vezes que já disse essa palavra. Ela veio em 2013, voltou em 2015, outra vez em 2016 e agora em 2021.
Mas quando acabou? Já acabou?
Se formos levar ao pé da letra, desde 2002 estamos brigando sempre na parte debaixo. Mas em nenhum momento tinha o "juízo final". Eis que chega 2008, brigas políticas; troca de presidente e um arrasto enorme até a definição. 07/12. A primeira tristeza. Mas essa, diferente das que viriam, havia uma esperança. E de fato houve uma luz. Até 2012 fizemos boas apresentações. Mas as brigas internas não paravam. Era (e ainda é) um palco de guerras e manchas na história de um clube que teve suas páginas de glórias num passado não distante.
A má gestão de Eurico e Dinamite trouxeram mais dores. E afirmo: Ali, o Vasco já tinha acabado em parte. Não era mais Gigante. Virou mediano. 2013, 2014, 2015 e 2016. Duas quedas e quase que não subia. Veio 2017 e uma escapada estranha que levou a libertadores
2018-2020 e o golpe dado. Campello assume: Vasco sem nenhum título, 2 brigas para não cair e uma queda (ainda não matematicamente. Se houver um milagre, volto a escrever ainda nesse campeonato).
Pandemia. Eleição. Quem perdeu, torce para dar erro. Quem saiu, viaja. Quem fica que pague. E quem fica? Salgado, Brant? O torcedor... É quem fica e quem sofre. É quem sabe que o Vasco não é mais grande por conta desses e de outros não citados acima. O Vasco e sua torcida não merecem.
Tal qual uma saideira de bar, o "acabou" nunca acaba e a conta só aumenta. São 4 quedas. 21 anos de dor.
Grato,
Matheus Freitas
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