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De melhor para pior no clássico

Parecia que ia dar certo, mas não deu. O Goiás desperdiçou várias chances no primeiro tempo e em um lance bobo, tomamos o gol que desestabilizou o time alviverde da partida. Estava claro que quem marcasse o primeiro gol, iria sair dali com a vitória, e não deu outra. Até que Daniel Carvalho não fez tanta falta, pois o nosso time estava completamente superior, mas faltou a finalização certa e a falta de um banco de qualidade pesou também.

Goiás perde o clássico para o Atlético em apenas um lance. Foto: Globo Esporte.
Era visível que tínhamos mais técnica e posse de bola. As jogadas na ponta saiam com qualidade com Carlos e Wagner, mas o meio de campo estava neutralizado e o esquema de três volantes que estava rendendo no começo, passou a atrapalhar mais do que ajudar. O problema mais uma vez ficou na cobertura de Suelinton e na falha da marcação, dessa vez, do Anderson Salles.

Não temos jogadores ruins e é preciso que o torcedor entenda isso (se o espírito de "cornetagem" deixar). O problema do Goiás está em coisas básicas como muitos erros de passes, que pode ser consertado com um treinamento intensivo, finalizações precipitadas e um banco com opções ruins com jogadores da base que não conseguem mudar o jogo. Se tivéssemos usado os novos reforços como Jhon Cley e Cléo, poderia ter sido outro resultado.

Ainda fico sem entender como o Enderson teve coragem de me colocar o Richard no meio do jogo. Um jogador fominha, sem qualidade nenhuma, que virou "estrelinha" antes da hora e passou a se achar demais e jogar pouco. Ele pode até ser novo, mas só se consegue evolução com humildade e escalar um jogador de 18 anos que queria chegar ganhando o mesmo salário que o Renan, só pode ser brincadeira. Não fez nada na partida e vou continuar criticando ele até me provar o contrário, porque nas suas duas participações na Copinha, provou ser um jogador fraco. Talvez seja melhor ele voltar pra Barcelona pra tirar algumas fotos com o Neymar.

Uma coisa é certa. O maior vencedor nesse clássico foi à torcida do Goiás, que depois de cinco anos com uma punição injusta e ridícula, voltou com a bateria nas arquibancadas do Serra. O som mais motivador do futebol fez com que o esmeraldino cantasse do início ao fim e nem a derrota nos calou, mostrando que um simples instrumento faz com que o espírito de amor ao clube cresça e se espalhe aos outros. Fiquei pensando: perdemos hoje e não ficamos nervosos graças à animação da torcida com bateria, então será que se tivéssemos ela no rebaixamento do ano passado, teríamos objetos arremessados no campo e tanta frustração? É uma coisa para a justiça de nosso estado parar e refletir.

Mesmo com resultado ruim, foi apenas um jogo. Vamos levantar a cabeça e pensar no terceiro turno para irmos as semifinais com tranquilidade e assim, mostrar um futebol de um time guerreiro e vencedor.

Wagner Oliveira || @wagneroliveiraf
Linha de Fundo || @SiteLF

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2 Comentários

  1. Respostas
    1. Isso não é um site de notícias. É um site de colunas e essa é uma coluna do Goiás, imbecil.

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